Viktor Frankl foi um psicólogo austríaco que vivenciou em primeira mão os terrores dos campos de concentração quando foi sentenciado para lá. Um dos pouquíssimos sobreviventes, escreveu um dos livros mais importantes do século XX: Em busca de sentido.
“Nós tivemos que aprender nós mesmos e, além disso, tivemos que ensinar aos homens desesperados, que não importa o que esperamos da vida, mas o que a vida espera de nós. Nós precisávamos parar de perguntar sobre o sentido da vida e ao invés disso pensar sobre nós mesmos como aqueles que estavam sendo questionados pela vida – diariamente e a cada hora. Nossa resposta deve consistir, não em conversa e meditação, mas na ação correta e na conduta correta. Vida significa em último caso assumir a responsabilidade de encontrar as respostas certas para seus problemas e preencher as tarefas que ela traz constantemente para cada indivíduo.
Essas tarefas, e portanto o sentido da vida, são diferentes de homem para homem, de momento para momento. Assim é impossível definir o sentido da vida de um modo geral. ‘Vida’ não consiste em algo vago, mas algo bem real e concreto, assim como as tarefas da vida são bem reais e concretas.”
Quando estava com os meus 13/ 14 anos procurei de diversos modos (religião principalmente) o dito “sentido da vida”. Busquei por algo genérico e ao menos a partir da metodologia que utilizei, não fui capaz encontrar. Lendo seu artigo, me lembrou da conclusão tive e que mantenho até hoje: o sentido da vida é algo pessoal, definido a partir do contexto de cada um. Cheguei a ter uma calafrio depois de ler, kkkkkkkkkkkkkkk.
“Nossa geração é realista porque chegamos a conhecer o ser humano como de fato ele é. Afinal, ele é aquele ser que inventou as câmaras de gás em Auschwitz ; mas ele é também aquele ser que entrou naquelas câmaras de gás de cabeça erguida, tendo nos lábios o Pai Nosso ou o Shemá Yisrael […] Pode-se tirar tudo de um homem exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a própria atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho.” Viktor Frankl
Obrigada por me lembrar, Paulo. Vai para lista de releituras de 2015.
um dos meus trechos favoritos também!