Esse insight veio numa conversa com Eduardo ontem. E passei por isso hoje pela manhã.
Ok, você está procrastinando um trabalho e pensa: “mas depois do almoço vou cair de cara nos livros”. Você está com uma péssima alimentação e diz: “Segunda-feira vou começar a academia”. Daí em diante.
O problema?
Passa a hora do almoço e você continua sem vontade. Ou chega a segunda-feira e está chovendo, o que acaba com tua disposição de malhar. É, mais uma vez caiu na armadilha. Estamos sempre caindo nessa armadilha: confiar que nosso eu futuro vai fazer algo que não queremos fazer agora.
O que exatamente te diferencia de você mesmo daqui a duas horas? Ou dois dias? Nada.
Por isso, sempre que começamos a pôr fé que iremos resolver um problema que nos incomoda agora, no futuro, estamos fadados a frustração (que, de um jeito ou de outro, já tinhamos consciência e preferimos a ilusão).
O que fazer? Agir. Na hora. Assim que vier um pensamento desse tipo, confiando no futuro, faça algo na hora mesmo. A ação tem um poder mágico, simplesmente comece (mesmo que pequeno) e o “embalo” te ajudará a se mover. Muitos chamam de criar momentum.
Cuidado: se você não é confiável agora, por que seria daqui a pouco?
Procrastinação, a pior merda que um ser humano pode fazer a vida inteira… Isso me lembra uma música da Pitty, não lembro qual…
“Cuidado: se você não é confiável agora, por que seria daqui a pouco?”
Pode até ser, mas de qualquer forma nós precisamos confiar em nós e fazer com que nos tornemos confiáveis no “daqui a pouco”, pois se isso não acontecer seremos sempre procrastinadores insanos KKKK’. ;)
Valeu pelo texto Paulo!