Ciclo OODA: Transformando Desorientação em Estratégia

Ciclo OODA: Transformando Desorientação em Estratégia

Imagina alguém caminhando sobre as águas. Bem, temos uma história famosa, milenar, de alguém que já fez isso, mas não é algo que se vê no dia a dia.

Voltando uns 2000 anos no tempo, um feito de impacto parecido foi alcançado por Aníbal. Guerreiro cártago que jurou destruir Roma, invadir na planície italiana com dezenas de milhares de soldados, cavalaria e elefantes.

Ninguém fazia a menor ideia do como, pois Roma controlava de perto os mares e tinha proibido frotas navais cártagas depois de vencer a Primeira Guerra Púnica.

Ao descobrirem como ele fez isso, as pessoas ficaram ainda mais chocadas.

Aníbal marchou dezenas de milhares de soldados, milhares de cavalos e dezenas de elefantes através das montanhas dos Alpes. Isto era algo considerado impossível, feito reservado apenas aos Deuses (Apenas Hércules tinha “feito isso” antes, em seu décimo trabalho mitológico).

Hannibal’s Famous Crossing of the Alps – Heinrich Leutemann

Ver alguém andando sobre as águas hoje ou enxergar Aníbal e seus elefantes na planície italiana teria um efeito parecido: “mas o que diabos está acontecendo?”


Bem, os momentos de grandes choques históricos são propositais – para nos trazer perpectiva.

Como estamos vivendo durante um período insano, parte do efeito já foi absorvido e podemos subestimar o caos em que estamos imersos.

Em 2020, levamos um susto ao ver gente andando sobre as águas e elefantes impossíveis:

  • Politizamos a maior crise dos últimos 50 anos,
  • O desemprego aumentou mas a Bolsa de Valores segue em alta (?)
  • Alguns estados não tem dinheiro para hospitais mas secretários de saúde e até prefeitos são afastados por fraude.
  • Instituições perdem o poder diante de nossos olhos, seja com mentiras da Mídia, o fiasco das máscaras da OMS ou Johns Hopkins apoiar aglomerações no meio da Pandemia (se for protesto não transmite vírus?)

E ainda estamos no meio do ano.

Existe tanta coisa acontecendo no mundo exterior que a sensação de desorientação é grande. Questionamentos passam pela cabeça:

  • O que isso significa?
  • Deveria estar preocupado?
  • O que eu deveria estar fazendo?
  • É hora de redobrar cuidado ou reabrir economia?

Some-se a isso o isolamento social e a quebra da rotina, então temos uma receita perfeita para o caos. E nada melhor que o maior estrategista da história desde Sun Tzu para nos ajudar a ficar menos perdido.

Vamos conhecer John Boyd e discutir como aplicar sua obra-prima, o Ciclo OODA, para se manter no controle estratégico da vida (em meio ao caos).

O Maior Estrategista desde Sun Tzu

John Boyd é meu tipo favorito de gênio. Piloto de aviões de combate da Força Área Americana no século passado, Boyd é uma das mentes estrategistas mais subestimadas da história. Era bom no que fazia, mas não tinha preocupação em formalizar seu trabalho para satisfazer às instituições (especialmente militar, onde estava imerso), focado em fazer acontecer.

Além disso, incomodava muita gente importante ao falar a verdade. Uma das passagens favoritas sobre a vida de Boyd que não tem a ver com estratégia é o discurso Ser ou Fazer:

"Tigre, um dia você chegará a uma encruzilhada na vida", ele disse. "E você vai ter que tomar uma decisão sobre qual direção você quer ir." Ele levantou a mão e apontou. "Se você for naquela direção, você poderá ser alguém. Você terá que se corromper, e você terá que virar as costas a seus amigos. Mas você será um membro do clube e você será promovido e você receberá boas missões." Então Boyd levantou a outra mão e apontou na outra direção. "Ou você pode ir naquele caminho e você fará algo - algo para seu país e para sua Força Área e para si mesmo. Se você decidir que você quer fazer algo, pode ser que você não seja promovido e você pode não receber boas missões e você certamente não será o favorito de seus superiores. Mas você não terá que se corromper. Você será verdadeiro para seus amigos e consigo. E seu trabalho pode fazer a diferença." Ele pausou e olhou dentro dos olhos e coração de Leopold. "Ser alguém ou fazer algo. Na vida, com frequência chegamos nesse impasse. Aí quando você terá que decidir. Ser ou fazer? Qual caminho você irá seguir?"

Boyd: The Fighter Pilot Who Changed the Art of War 

Boyd escolheu fazer.

Resultado: quase anonimato, com pouquíssimas pessoas conhecendo seu impacto no Ocidente. Afinal, a história é escrita pelo status quo. Felizmente, existe uma biografia brilhante, “Boyd: O piloto de combate que mudou a arte da guerra”, que dá acesso transparente à vida por trás do Ciclo OODA. Alguns destaques:

  • Um dos melhores de pilotos de caça, tanto contra o inimigo na linha de frente quanto em exercícios simulados contra companheiros
  • Destilou o que fazia no combate área em teorias de aviação, para comunicar e ensinar a outros
  • Usou as teorias de aviação para dar consultoria ao governo sobre como criar aviões de combate
  • Estudou outras grandes ideias da humanidade, como Godel, Heisenberg e Termodinâmica para transformar suas teorias sobre aviação em conceitos estratégicos mais amplos e aplicáveis em diferentes áreas → OODA Loop.

Boyd seguiu a jornada inteira de ponta a ponta: ser muito bom, ensinar, criar teorias, usar na prática, criar teorias ainda mais amplas e deixar um legado.

E é este legado, representado pelo Ciclo OODA, que vamos usar como ferramenta e modelo mental na batalha contra o Caos da Covid 19 e do ano 2020.

Mergulhando de cabeça no ciclo OODA

Playing the “enemy,” F-16 Fighting Falcon “Aggressors” fly over the Joint Pacific Alaskan Range looking for opposing forces July 28 during Red Flag-Alaska at Eielson Air Force Base. The exercise is a Pacific Air Forces-directed field training exercise poised at giving aircrews their first 10 flights in combat. The F-16s are assigned to the 18th Aggressor Squadron. (U.S. Air Force photo/Staff Sgt. Christopher Boitz)

Imagine chegar para um General condecorado e convencê-lo de que um projeto de 100 bilhões de dólares não faz o menor sentido.

Bem, este era o tipo de briga que Boyd comprava.

Suas ideias estão majoritariamente espalhadas em algumas dessas apresentações, que ele chamava de briefings. Conforme Boyd fez várias dessas apresentações argumentativas em ambientes hostis ao longo dos anos, ele foi destilando as ideias e a apresentação, culminando em seus principais trabalhos, como Patterns of Conflict e Strategic Game of ? e ?.

Para John Boyd, a criação de modelos e formulações veio como consequência de seu trabalho de vida; nunca teve treinamento em metodologia científica ou interesse em seguir carreira na Academia; talvez por isso nunca lhe ocorreu escrever um livro para consolidar seu legado (já falamos por aqui sobre pessoas boas em agir mas não em consolidar).

Pois bem, você já deve ter encontrado algum desses frameworks de pensamento ao longo da vida, como Ciclo PDCA, Método Científico, Diamante duplo, etc.

Todos seguem uma lógica parecida: coletar informações, tomar alguma ação e observar os resultados, com algumas variações.

Para fins de comparação, este é o Ciclo OODA, extraído diretamente de um briefing de Boyd chamado The Essence of Winning and Losing:

Observar → Orientar → Decidir → Agir → Observar …

Há muito detalhe aqui (e livros inteiros a respeito), então vamos fazer uma análise comparativa rápida e focar na fase de Orientação, pois é etapa mais importante segundo Boyd – as demais são auto explicativas.

Há 2 aspectos que vale discutirmos a fundo: Foco em Orientação + Manipulando a Realidade.

1. Orientação: A Grande Inovação do Ciclo OODA

Em outros frameworks, Orientação é uma fase ausente de modo explícito e não costuma ser o foco das discussões: no método científico e na ferramenta de Gestão PDCA, há ênfase, respectivamente, em Ação e Planejamento. Este foi um dos primeiros grandes insights de Boyd: duas pessoas podem estar observando a mesma informação mas “processando” realidades diferentes.

(Às vezes, a mesma pessoa pode enxergar a realidade de modo diferente mudando apenas o foco. Dúvida? Faça o teste simples nesse texto)

Inclusive, este conhecimento deve ter vindo diretamente de sua experiência com combate aéreo, quando dois pilotos tinha acesso às mesmas informações (posição e velocidade dos aviões), mas processavam de maneira diferente, fazendo com que as ações de um deles levasse à vitória.

Como?

Em termos práticos, imagine uma disputa área – vence o piloto que consegui alcançar a posição “6 horas” em relação ao outro, ou seja, ficar diretamente atrás, com o alvo em mira.

Boyd usava seu conhecimento profundo sobre o funcionamento da aeronave (potência e capacidade de manobra) que ele já possuía de modo quase intuitivo para fazer mudanças de curso que pareciam impensáveis para o outro piloto. Em outras ocasiões, a manobra inicial não fazia sentido, porque a manobra seguinte, uma dessas “impossíveis”, iria colocar Boyd a seguir na posição perfeita para atirar.

Enquanto a maioria das pessoas imaginava que as batalhas se resolviam sendo o mais rápido, Boyd buscava confundir o oponente com manobras “impossíveis”. Esta é a chave teórica que Boyd descobriu com disputas áreas que conecta com nossa realidade atual:

Ao deixar o oponente confuso, você interfere com a capacidade dele se orientar na nova realidade, quebrando a execução dos Ciclos OODA.

Se o oponente não entende o que está acontecendo, fica preso na etapa de “Orientação”: Boyd chamava isso de entrar no ciclo OODA do adversário: significa executar mais ciclos OODA do que outro no mesmo espaço de tempo, ocasionando ações mais efetivas e por isso a vitória.

A Pessoa 2 executou dois Ciclos OODA na mesma janela de tempo em que o adversário apenas executou 1.
  • Quem gera mais ciclos vai efetivamente estar criando oportunidades de ação que a outra pessoa não conseguem nem “enxergar”
  • Quem gera mais ciclos muda a realidade antes mesmo da outra pessoa entender o que está acontecendo, gerando confusão no adversário, enquanto se caminha para ações vitoriosas.

Naturalmente, aqui a aplicação se trata de uma situação de combate, porém como vimos na biografia de Boyd, a ferramenta OODA se aplica a varios campos da vida. Em outros contextos, pode ser sua empresa vs um competidor, ou mesmo você batalhando na vida.

2. Manipulando a Realidade: Como enxergar o que ninguém vê

Dentro da seção de Orientação, há 5 fatores no esquema de estrela que influenciam nossa percepção da realidade:

  • Tradições Culturais
  • Experiências prévias
  • Novas informações
  • Herança genética
  • Análise e Síntese

Herança Genética e Tradições Culturais são fatores mais ou menos inalteráveis. Novas informações e Experiências Prévias são fatores táticos, ou seja, servem para atividades específicas (experiência como piloto, como lutador, etc) e não são úteis para a vida no geral.

O que nos resta: Análise e Síntese. O que exatamente significam?

Se o objetivo da Orientação é criar uma visão mais clara da realidade, você tem dois caminhos:

Síntese (micro -> macro)

  • Começar de partes pequenas (princípios), juntando cada pedaço até formar o todo.
  • Pensamento indutivo, também famosamente conhecido como “pensar a partir de primeiros princípios”.
  • Ex: Antes de fundar a SpaceX, Elon Musk estava interessado em comprar um foguete. Viajou para Rússia, referência na área, mas ficou chocado com o preço: 8 M de dólares. No vôo de volta, com seu parceiro consultor da NASA, ele estimou que os metais de cada peça necessária para montar um foguete custariam menos de 1M de dólares (micro-> macro). E então decidiu que era melhor descobrir como construir eles mesmos.

Análise (macro -> micro)

  • Começar do todo e quebrar em partes que você entenda / consiga manipular – aqui entra o uso dos famosos modelos mentais.
  • Pensamento dedutivo
  • Ex: Ao encontrar uma nova situação complicada, busco sempre dividir o contexto usando o princípio de Pareto: qual é o menor número de fatores que vai gerar o máximo de resultados? Pode ser resolver o problema dos clientes que mais reclamam no caso de um negócio ou aprender as palavras mais usadas primeiro na hora de estudar outra língua.

Na hora de realizar Orientação, sem dúvida, se você usar as alavancas de análise e síntese chegará a um entendimento diferente da realidade comparado a quem não usa essas ferramentas.

A melhor parte disso tudo é que elas são universalmente úteis, ou seja, você aprende uma vez e usa várias vezes ao longo da vida, servindo em diversos contextos, desde profissionais até interpessoais.

Você enxergará o que outras pessoas não veem quando apresentado com as mesmas informações, dando poder para tomar ações mais efetivas.

Análise + Síntese: Destruição Criativa

O aspecto flexível da fase de orientação é o combo Análise e Síntese, que culminavam em conjunto no que Boyd chamava de Destruição Criativa. Ele nos deixou o seguinte experimento mental para exemplificar o tema.

Imagine 3 cenas: (1) um barco rebocando um esquiador, (2) um tanque no deserto e (3) uma bicicleta na estrada.

A fase de análise seria quebrar cada cena em pedaços funcionais (modelos mentais úteis), como carcaça, motor, skis (cena 1), motor, armas, corrente (cena 2), quadro, rodas (cena 3).

A fase de síntese seria montarmos um moto de neve, com motor do barco, skis do esquiador e corrente do tanque.

Quebrar o problema (análise -> modelos mentais) e montar os componentes de um jeito útil (síntese -> pensar por si mesmo para resolver o desafio em questão).

Por que nos sentimos perdidos?

Outro aspecto brilhante do trabalho do Boyd, ainda que não completamente inovador, é a ênfase na dimensão psicológica, não apenas f´ísicas, do combate. Boyd entendia profundamente que um inimigo confuso era uma presa fácil e agora temos um embasamento teórico para entender isso.

Incentivos e buraco negro de atenção

Não existe um inimigo no sentido militar lá fora querendo te pegar, mas a vida se tornou mais hostil em 2020.

Basta olhar para o melhor cenário possível: seu emprego transicionou para Home Office, você nem familiares foram infectados e você não trabalha na linha de frente. Ao olhar de modo “grosseiro” para o tempo dessa pessoa, poderia ser algo assim:

  • 10h de trabalho
  • 2h de redes sociais
  • 1h de consumo de notícias
  • 2h para o dia a dia (compras, discussão, passeio com cachorro, etc)
  • 9h de sono + físico (banho, alimentação)

Para um adulto mediano, 100% de seu tempo acordado foi impactado pela pandemia de 2020.

  • O trabalho foi impactado – a começar, no nosso exemplo, a pessoa está trabalhando de casa (o que, por si só, já muda a rotina).
  • Redes sociais operam com base em engajamento, então o incentivo é apresentar o conteúdo mais chocante
  • Notícias e Jornais também giram em torno de atenção – em especial, mostrar uma coisa chocante que você não vai ver fácil em outro lugar. Ex: a expansão do vírus em uma cidadezinha remota do Amapá.
  • Atividades do dia a dia foram proibidas ou são regidas por máscaras e álcool.

Além da pandemia, ainda tem o Circo Político e todos seus desdobramentos.

Mesmo se você já não tinha o costume de acompanhar as notícias, a pandemia se tornou onipresente. No trabalho, no instagram, nos supermercados – tudo é Covid-19.

Todavia, aqui está o pulo do gato: com exceção das diretriz governamentais sobre como se portar (o que abre, quais são as regras), o que consumimos não nos ajuda em nada. É informação sem utilidade prática nunca ou pelo menos não no curto prazo.

De que adianta você saber como está a taxa de ocupação de UTIs em um estado distante ou qual governador desviou da saúde? Como essas informações podem ajudar no seu dia a dia?

OO sem DA

1. Quando você não entende o que está acontecendo, ou seja, fica preso na fase “Orientação”, automaticamente assume uma posição passiva diante da realidade. Afinal de contas, as coisas estão acontecendo a sua volta, e você não conseguem nem formular ideias para agir.

Você segue Observar -> Orientar -> Observar -> Orientar -> … tentando absorver o que está acontecendo para montar um plano de ação mas sem nunca conseguir. Seu ciclo OODA não está lento, está parado.

2. Ao não acreditar ser possível impactar a realidade (por não entender o que está acontecendo), nossa psicologia pode transicionar para um estado de desamparo aprendido.

O comum é acreditar que, se estamos em uma situação ruim, faremos o possível para sair dela. Mas, na realidade, se você não se sente no controle de seu destino, a tendência é desistir e aceitar qualquer situação em que você se encontra. Há inclusive alguns estudos bem elaborados a respeito.  
Em um deles, colocaram um cachorro acostumado a estar em uma caixa cujo chão dava choques ocasionais em um ambiente diferente, no qual ele tinha uma janela por onde escapar quando o choque ocorresse. Mas ele nunca escapava, apenas se encolhia esperando o sofrimento. Já quando eles colocaram um cachorro que nunca tinha levado choque no mesmo ambiente, no primeiro sinal de sofrimento ele aproveitou para pular fora.

Não importa o tamanho da sua vantagem ou o quão confortável você esteja, uma vez que a confusão chegue e a sensação de estar perdido apareça, a guerra estará perdida.

OODA no dia a dia – navegando o caos

De onde vem a desorientação?

  • Período muito denso de novas informações
    • Vivemos uma das maiores mudanças de paradigma de nossas vidas
    • Estamos isolados, com rotina bagunçada, bombardeados de estímulos sem utilidade.
  • Ciclos OODAs incompletos.
    • Investimos muita energia em entender o que está acontecendo
    • Orientar sem Decidir-Agir é receita para desastre, pois o Ciclo fica incompleto e você sem feedback da realidade.

Como se sentir menos perdido?

  • Reduzir o raio de influência
    • O que excesso de “informação” causou, desnecessariamente, em muita gente: ansiedade.
    • Não existe valor em “estar informado”: existe MUITO valor em saber apenas tudo que vai lhe ajudar a atingir seu novo objetivo.
  • Eliminar super-estímulos
    • Notícias são uma indústria movidas por atenção – sempre vai existir algo ruim para reportar. Sugestão: limitar-se às diretrizes oficiais da cidade.
    • Fazer curadoria das redes sociais é um bom caminho. As plataformas promovem conteúdos engajantes, ou seja, aqueles que apelam para o lado emotivo ou racional extremista.
  • Fazer as coisas por um motivo
    • Ser preciso é fundamental em períodos de crise: revisite todos os projetos em execução e conteúdos que consome: “Por que estou fazendo isso? Ainda faz sentido?”. Dois motivos:
    • 1. É importante não estar atolado de atividades, pois crises irão acontecer e você precisa ter espaço livre para gerenciá-las.
    • 2. O mundo mudou – pode ser que a razão que levou você a engajar em determinados projetos não faça mais sentido.

Reassumindo o controle estratégico

  • Reforçar a Orientação
    • Pensar por si mesmo: usar a alavanca de síntese para compor seu entendimento do mundo. Não existe tempo suficiente para examinarmos tudo na vida por conta própria, mas se um tema é muito essencial para você (nutrição, exercícios físicos, algum nicho profissional), mergulhe FUNDO e tire suas próprias conclusões.
    • Aprender (e aplicar) ideias universalmente úteis: Aqui entra a prática de estudar várias disciplinas, coletar e pôr em uso modelos mentais mais úteis.
  • Decisão + Ação
    • Completar menos ciclos (foco) mais específicos.
    • Auto-Provocação: O que aprendi nos últimos 15 dias?
    • Teste: estou agindo nos temas mais importantes para mim?
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